Em audiência pública realizada na última sexta-feira (dia 29), a Comissão de Educação, Saúde e Assistência Social recebeu servidores da pasta da Saúde para a prestação de contas referentes ao primeiro quadrimestre de 2020.
Estiveram presentes na reunião os vereadores Marinho Oliveira, Saulo Souza, Saulo Dentista e Zé Carlos Maçã do Amor. Além de Fabiani Ferri (Diretora de Vigilância em Saúde), Andreia Santana (Diretora da Atenção Básica), Cristina dos Santos (Chefe do Departamento de Planejamento), Gislene Vieira Alves (Chefe do Departamento Financeiro) e Flávia de Souza Verdugo Marques (Secretária de Saúde).
Na ocasião, foram apresentados dados sobre a atuação da Secretaria de Saúde nos meses de janeiro a abril, como campanhas e ações realizadas, atendimentos oferecidos, bem como a execução orçamentária do período. Todos os dados apresentados podem ser consultados aqui.
Durante a audiência foram questionadas as ações de enfrentamento à Covid-19. A secretária de Saúde, Flávia Verdugo, garantiu que a partir de hoje (segunda-feira), a secretaria realizará ações de conscientização em todos os bairros da cidade, com informações e orientações sobre cuidados básicos. A ação faz parte de um plano de contenção, com o objetivo de diminuir a incidência de casos de coranavírus na cidade.
Além disso, a secretária garantiu que haverá testagem em massa para os profissionais da saúde, também a partir de hoje (01). Bem como a testagem em massa dos idosos do Lar Mãe Mariana e da Casa de Repouso Rosana.
De acordo com os dados do Ministério da Saúde, Poá tem 235 casos confirmados e 29 óbitos. Sendo assim, a taxa de mortalidade da cidade é a mais alta em todo o Alto Tietê.
A audiência pública foi transmitida ao vivo. Você pode assisti-la no Youtube da Câmara Municipal de Poá.
Os servidores da Secretaria de Saúde garantem que estão seguindo à risca o protocolo de atendimento determinado pelo Ministério da Saúde e realizado em todo o país. Sendo assim, há critérios estabelecidos para a utilização dos testes rápidos, que apenas são feitos em pacientes com sintomas há pelo menos 8 dias e que estejam assintomáticos (ou seja, sem apresentar sintomas) há pelo menos 72 horas. Estes critérios buscam evitar o chamado “falso negativo”, já que os testes rápidos, aqueles feitos com uma gota de sangue, não são totalmente confiáveis.